AA.VV.

n.190 Brasiliana «1822-1922-2022»

Letterature d'America, Anno XLII, n.190, 2022
0 Rating
stato: In Stock
anno: 2023
, pagine: 138

ISSN: 0045-1959
15,00 €
15,00 €
questo volume è acquistabile anche in capitoli separati accedi all'indice
 Back to: Letteratura brasiliana

Indice


HELOISA M. STARLING,
“Justos céus, não posso mais!!!” Panfletos e debate público na Independência do Brasil

LILIA MORITZ SCHWARCZ – PEDRO MEIRA MONTEIRO,
1822, 1922, 1972, 2022: lembrar não pode ser esquecer

ANDRÉ BOTELHO – MAURÍCIO HOELZ,
A Tríplice Aliança: Mário, Alceu e Oswald brigam pela posse de Macunaíma

ELIDE RUGAI BASTOS,
Henriqueta Lisboa: o lugar que ninguém ocupara

RAPHAEL SALOMÃO KHEDE,
Flashes autobiográficos e crítica de arte em L’occhio del poeta de Murilo Mendes

 

COLLABORATORI


1) HELOISA M. STARLING insegna Storia del Brasile presso la Universidade Federal de Minas Gerais, dove è anche coordinatri-ce del “Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória.” Tra le sue pubblicazioni più recenti, si segnala Ser republicano no Brasil Colônia: a história de uma tradição esquecida (2018). È la curatrice dei volumi Vozes do Brasil: a linguagem polí-tica da Independência (2021), con Marcela Telles, e Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá (2022), con Antonia Pellegrino.

2) LILIA MORITZ SCHWARCZ insegna Antropologia e Storia presso la Universidade de São Paulo e la Princeton University. È autrice di numerose pubblicazioni tra le quali la più recente è O sequestro da Independência: uma história da construção do mito do Sete de Setembro, con Carlos Lima Junior e Lúcia Klück Stumpf.

3) PEDRO MEIRA MONTEIRO insegna Letteratura Brasiliana alla Princeton University. Autore di numerosi volumi, è stato co-curatore della mostra Contramemória, presso il Teatro Municipal di São Paulo (2022) e della Festa Literária Internacional de Paraty (2021 e 2022).

4) ANDRÉ BOTELHO insegna Sociologia alla Universidade Federal do Rio de Janeiro. Recentemente ha pubblicato il volume A sociedade dos textos (2022), con Maurício Hoelz e André Bittencourt.

5) Maurício Hoelz insegna Scienze Sociali alla Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Insieme ad André Botelho ha scritto O modernismo como movimento cultural (2022). È redatto-re della Revista Brasileira de Sociologia e uno dei coordinatori del progetto “MinasMundo: o cosmopolitismo na cultura brasileira.”

6) ELIDE RUGAI BASTOS insegna Sociologia presso la Universidade Estadual de Campinas. Tra le sue pubblicazioni si segnalano i volumi Gilberto Freyre e o pensamento hispânico (2003) e As criaturas de Prometeu (2006).

7) RAPHAEL SALOMÃO KHÉDE insegna Lingua e Letteratura Italiana presso la Universidade do Estado do Rio de Janeiro. È autore di Entre antigos e modernos. Questões linguísticas e estilís-ticas (2022).

 

RESUMOS


1) HELOISA M. STARLING, “Justos céus, não posso mais!!!” Panfletos e debate público na Independência do Brasil.
O artigo aborda o uso dos panfletos como um gênero de lite ratura política que revela diversos aspectos pouco conhecidos sobre o curso da Independência do Brasil. Os panfletos funciona-ram, ao mesmo tempo, como um meio de expressão escrita e uma modalidade de comunicação eficaz no sentido de constituir um “público,” especialmente por fornecerem um repertório de temas, conceitos, valores e formas de pensar à população em geral.

2) LILIA MORITZ SCHWARCZ – PEDRO MEIRA MONTEIRO, 1822, 1922, 1972, 2022: lembrar não pode ser esquecer. Trata-se de propor uma breve revisão da forma como a Independência brasileira foi sendo construída simbolicamente a partir de efemérides que, fixando e paralisando o tempo em ima-gens e noções canonizadas, serviram a utilizações oficiais que empobrecem o fenômeno histórico e negam o complexo jogo político que o sustenta. Alguns sujeitos históricos são lembrados e enaltecidos, enquanto a maioria é silenciada. Nos duzentos anos de “independência” brasileira, a narrativa fundacional da nação serve ao discurso autoritário, diante do impasse global da democracia.

3) ANDRÉ BOTELHO – MAURÍCIO HOELZ, A Tríplice Aliança: Mário, Alceu e Oswald brigam pela posse de Macunaíma. Este ensaio investiga a genealogia da domesticação de Macunaíma, obra maior do modernista brasileiro Mário de Andrade, pela Antropofagia e sua consagração como símbolo da identidade nacional. A identificação entre Macunaíma e Antropofagia naturalizada nos meios artísticos e culturais demonstra a diferença irreconciliável de sentido entre esses dois projetos estéticos e políticos centrais da moderna cultura brasileira.

4) ELIDE RUGAI BASTOS, Henriqueta Lisboa: o lugar que nin-guém ocupara. O texto busca mostrar a influência de Mário de Andrade na poesia de Henriqueta Lisboa, privilegiando as cartas trocadas entre eles. A partir de vários de seus poemas, Henriqueta mostra a desqualificação, o condicionamento e os limites impostos às mulheres na sociedade brasileira. Essa constatação permite que seja arrolada no modernismo movimento cultural que, além da mudança nas artes e literatura propõese à transformação das relações desiguais. 5) RAPHAEL SALOMÃO KHEDE, Flashes autobiográficos e críti-ca de arte em L’occhio del poeta de Murilo Mendes. Este artigo tem como objetivo analisar a vertente autobiográ-fica dos textos de L’occhio del poeta (2001). As relações, típicas dos movimentos vanguardistas, entre arte e vida e entre poesia e artes plásticas representam dois eixos fundamentais não somente desta obra, mas, de modo geral, da trajetória literária de Murilo Mendes e de sua poética no período italiano (1957-1975).

 

SUMMARIES


1) HELOISA M. STARLING, “Oh God, I Cannot Bear It Any Longer!!!” Pamphlets and Public Debate During the Independence of Brazil. This essay is about pamphlets as a politically committed lit-erary genre, whose function was that of unveiling some little-known matters concerning Brazil’s Independence. Pamphlets had a twofold aim: to find a written vehicle for a wide range of issues, values and ways of thinking, and to create an “audience” for that kind of repertoire.

2) LILIA MORITZ SCHWARCZ – PEDRO MEIRA MONTEIRO, 1822, 1922, 1972, 2022: When Remembering Is Not Forgetting. The aim of this essay is to shortly revise the symbolical shap-ing of Brazilian Independence through a system of celebrations that froze canonical images and notions in a suspended time. As a consequence, the historic importance of the event as well as the complex political context supporting it have been downsized. Whereas some political subjects are remembered and praised, the majority is silenced. All through the two hundred years of Brazil’s “independence,” on the background of a global impasse of democracy, the birth of the nation has been the object of an authoritarian discourse.

3) ANDRÉ BOTELHO – MAURÍCIO HOELZ, The Triple Alliance: Mário, Alceu, and Oswald Struggle for the Possession of Macunaíma. The genealogy of the consecration of Mário de Andrade’s Macunaíma (1928) by the Anthropophagic Movement is analyzed reflecting on the establishment of this modernist masterpiece as a symbol of national identity. In artistic and cultural circles, the identification between Macunaíma and Anthropophagy demon-strates the irreconcilable difference between these two aesthetic and political projects that are crucial to modern Brazilian culture.

4) ELIDE RUGAI BASTOS, Henriqueta Lisboa: The Role No One Had Covered. This essay seeks to show Mário de Andrade’s influence on Henriqueta Lisboa’s poetry, focusing on the letters exchanged between them. In some of her poems, Henriqueta reveals the dis-credit, constraints, and limitations imposed on women in Brazilian society. This realization allows her to become part of the cultural movement of Modernism, which, in addition to changing the arts and literature, envisaged the transformation/amendment of unequal gender relationships.

5) RAPHAEL SALOMÃO KHEDE, Autobiographical Flashes and Art Criticism in L’occhio del poeta by Murilo Mendes. This essay aims at analyzing the autobiographical element in Murilo Mendes’ L’occhio del poeta. The relations between art and life and between poetry and plastic arts, which are typical of avant-garde movements, represent two fundamental axes not only in this work but, more generally, in Mendes’s literary progress and poetics during his Italian period (1957-1975).

 

RESÚMENES


1) HELOISA M. STARLING, “¡¡¡Dios mío, no puedo más!!!” Panfletos y debate público durante la Independencia de Brasil. El artículo reflexiona sobre el uso del panfleto como género de literatura política capaz de revelar varios aspectos poco cono-cidos de la Independencia brasileña. Los panfletos funcionaban como un medio de expresión escrita y, al mismo tiempo, como una eficaz herramienta de comunicación que sabía formar un “público,” ofreciendo a toda la población un repertorio de temas, conceptos, valores y formas de pensar.

2) LILIA MORITZ SCHWARCZ – PEDRO MEIRA MONTEIRO, 1822, 1922, 1972, 2022: recordar no puede ser olvidar. El objetivo es proponer una breve revisión de la forma en que la Independencia brasileña ha sido construida simbólicamen-te a través de celebraciones al servicio de una narración oficial que, al fijar y suspender el tiempo en imágenes y nociones cano-nizadas, ha empobrecido el fenómeno histórico y negado el com-plejo juego político que la sostiene. Se recuerdan y se exaltan a algunos sujetos históricos, mientras la mayoría queda silenciada. En el bicentenario de la “Independencia” brasileña, la narración fundacional de la nación aparece al servicio del discurso autorita-rio, en un escenario de impasse global de la democracia.

3) ANDRÉ BOTELHO – MAURÍCIO HOELZ, La Triple Alianza: Mário, Alceu y Oswald luchan por la posesión de Macunaíma. Este articulo analiza la genealogía de la consagración de Macunaíma (1928), obra principal del modernista Mário de Andrade, por el Movimiento Antropofágico, reflexionando sobre su afirmación como símbolo de identidad nacional. La identifica-ción entre Macunaíma y la Antropofagia, que se desarrolló en cír-culos artísticos y culturales, demuestra la irreconciliable diferen-cia de significado que hay entre estos dos proyectos estéticos y políticos, centrales en la cultura brasileña moderna.

4) ELIDE RUGAI BASTOS, Henriqueta Lisboa: el lugar que nadie había ocupado. El artículo intenta mostrar la influencia ejercida por Mário de Andrade en la poesía de Henriqueta Lisboa, centrándose en las cartas intercambiadas entre los dos. En algunos de sus poe-mas, Henriqueta revela el menosprecio, los condicionamientos y las limitaciones impuestas a las mujeres en la sociedad brasileña. Estas observaciones le permiten formar parte del movimiento cul-tural del modernismo que, además de cambiar las artes y la litera-tura, propone la transformación de las relaciones de desigualdad.

5) RAPHAEL SALOMÃO KHEDE, Destellos autobiográficos y crí-tica artística en L’occhio del poeta de Murilo Mendes. Este artículo pretende analizar el aspecto autobiográfico de los textos de L’occhio del poeta. Las relaciones, típicas de los movimientos de vanguardia, entre arte y vida y entre poesía y artes plásticas representan dos ejes fundamentales no sólo de esta obra, sino, en general, de la trayectoria literaria de Murilo Mendes y de su poética durante el periodo italiano (1957-1975).

Reviews

There are yet no reviews for this product.

Please log in to write a review. Log in